terça-feira, 27 de novembro de 2012

TABELA DOS TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO


TABELA DOS TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO




Nomes
Perfil (teoria)
Contribuição para a Educação










Jean Piajet
Jean Willian Fritz Piajet, mais conhecido como Jean Piajet nasceu em 9 de agosto de 1896 em Neuchâtel, na Suíça, desde manino interessou-se por História Natural.
Estudou Biologia e Filosofia na Universidade de Neuchâtel. Em 1918, aos 22 anos, recebeu seu doutorado em Biologia.
Foi morar em Zurich em 1919, após formar-se trabalhou como psicólogo experimental e psiquiatra.
Morando na França trabalhou no laboratório de Alfred Binet, um famoso psicólogo infantil, nesse  mesmo ano deu início  aos estudos experimentais sobre a mente humana infantil.
Em 1921 iniciou o maior trabalho da sua vida, sendo diretor de estudos na J.J. Rosseau da Universidade de Genebra, observando crianças e registrando palavras, ações e seus raciocínios. De 1952 á 1963, lecionou na Universidade de Sorbonne(Paris, França) fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epstemologia Genética.
Recebeu o título de Doutor “Honoris Causa” pela Universidade do Rio de Janeiro.
Morreu em Genebra, em 17 de setembro de 1980, com 84 anos.
“Desenvolvimento humano”, essa teoria refere-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento humano.
Estudando a mente humana, observando crianças, formulou a teoriaconstrutivista”, de que a lógica e o modo de pensar de crianças e adultos são diferentes, identificando essas diferenças em quatro estágios: Sensório-motor(0à2anos),Pré-operatório(2à7anos), Operatório-concreto(7à12anos),Operatório-formal(11ou12anos).
 Cada período é características por aquilo que de melhor o indivíduo consegue fazer nessas faixas etárias.

A contribuição piajetiana por sua abordagem construtivista acrescentam elementos indispensáveis para entender o processo de aquisição e desenvolvimento da inteligência em sua totalidade.
Neste caso tanto para a psicologia como para o professor na sala de aula, as teorias do conhecimento são indispensáveis para a contextualização do desenvolvimento humano.
A ideia é demonstrar que o sujeito constrói sua inteligência, seus próprios conhecimentos de forma ativa.
Em outras palavras, o desenvolvimento da inteligência é fruto da interação entre o indivíduo e o meio social.


























Lev Vigotsky
Nasceu em 1896 em Orsha Bielo Rússia, graduou-se na universidade de Duke, Durham (Carolina do Norte) em 1937 e posteriormente em Harvard, Cambridge, em 1941, obteve o título de doutor em Psicologia e tem sido chamado de pai da Psicologia Cognitiva, pois desafiou os postulados behavioristas da época. Ensinou e fez investigações também na New School Research.
Possui doutorado pelas Universidades de Yale,Columbia, Sorbonne, Berlim e Roma entre outras.
Possui uma obra diversificada e traduzida na área da educação, pedagogia e psicologia.
Foi um dos pioneiros nos estudos da Psicologia Cognitiva nos Estados Unidos.
Em 1947, publicou seu clássico estudo de “Valores e Necessidades como Fatores Organizacionais na Percepção”.
Em 1956 publica “O Estudo do Pensamento” que inicia a Psicologia Cognitiva.
Em 1990 publica o livro ”Atos de Significação”.


Construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem.
A linguagem   intervêm no processo             de desenvolvimento intelectual da criança desde o nascimento.
Quando os adultos nomeiam objetos, indicando para a criança as várias relações que este mantém entre si, ela constrói formas mais complexas e sofisticadas de conceber a realidade.
Vigotsky considera o papel da instrução um fator positivo, no qual a criança aprende conceitos socialmente adquiridos de experiências passadas e passarão a trabalhar com essas situações em forma consciente.
Segundo Vigotsky, ao contrário, o primeiro contato da criança com novas atividades, habilidades ou informações deve ter a participação de um adulto.
Criou a teoria da Zona do Desenvolvimento Real e a Zona do Desenvolvimento Proximal.

Vigotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente,        
” puxando” dela um novo conhecimento.
O ensino para Vigotsky deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre o aprendizado e desenvolvimento, o primeiro vem antes.
Em outras palavras, caracteriza-se a Zona de Desenvolvimento Proximal que mostra o caminho entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela está perto de conseguir fazer sozinha.
Saber identificar essas duas capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno entre ambas, as duas principais habilidades que um professor precisa ter, segundo Vigotsky.
Avançar a  fronteira de outra característica, o da Zona de Desenvolvimento Real,  definida como aquela zona cognitiva onde o aluno pode trabalhar só.
O trabalho em grupo e cooperativo entre os estudantes mais avançados(ou o próprio professor) fará com que os alunos avancem, transformando assim a Zona de Desenvolvimento Proximal em Zona de Desenvolvimento Real.



















Jerome Bruner
Nasceu em 1 de outubro de 1915 em Nova Iorque,graduou-se na universidade de Duke, Durham (Carolina do Norte) em 1937 e posteriormente em Harvard, Cambridge, em 1941, obteve o título de doutor em Psicologia e tem sido chamado de pai da Psicologia Cognitiva, pois desafiou os postulados behavioristas da época. Ensinou e fez investigações também na New School Research.
Possui doutorado pelas Universidades de Yale, Columbia, Sorbonne, Berlim e Roma entre outras.
Possui uma obra diversificada e traduzida na área da educação, pedagogia e psicologia.
Foi um dos pioneiros nos estudos da Psicologia Cognitiva nos Estados Unidos.
Em 1947, publicou seu clássico estudo de “Valores e Necessidades como Fatores Organizacionais na Percepção”.
Em 1956 publica “O Estudo do Pensamento” que inicia a Psicologia Cognitiva.
Em 1990 publica o livro ”Atos de Significação”.


O aprendiz constrói  suas ideias ou conceitos baseados em seus conhecimentos, passados e atuais, seleciona e transforma a informação, construindo hipóteses  e toma decisões contando com uma estrutura cognitiva que permite ir além da informação dada.
Bruner desenvolveu uma teoria da instrução que sugere metas para a ação do educador, baseada no estudo da cognição estudando o desenvolvimento infantil.

Valoriza a Psicologia educacional na intuição do Processo de aprendizagem onde as crianças resolvem problemas descobrindo seu papel ativo no ato de aprender.
O educador por sua vez é um guia para o entendimento, alguém que ajuda o aluno a descobrir por  conta própria.
“A mente é como uma bagagem cultural e influencia a maneira de pensar”































Emília Ferrero
Emília Ferrero psicóloga e pesquisadora, nasceu na Argentina em 1936, doutorou-se na Universidade de Genebra sob a orientação de Jean  Piajet, estudou a teoria do conhecimento centrado no desenvolvimento natural da criança ,estudou no campo da escrita. A partir de 1974 desenvolveu experimentos com crianças que deu origem á psicogênese da língua escrita.
Atua até hoje como professora titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional da cidade do México onde mora, viaja pelo mundo, inclusive no Brasil, participando de seminários e congressos.




Ela não criou um método de alfabetização, e sim, procurou observar como se realiza a construção da linguagem escrita na criança.
Os resultados de suas pesquisas permitem isso sim que conhecendo a maneira com que a criança concebe o processo de escrita, as teorias pedagógicas e metodológicas, nos apontem caminhos, a fim os erros mais freqüentes daqueles que alfabetizam possam ser evitados, desmistificando certos mitos vigentes em nossas escolas.
Sua teoria deixa fundamentar-se em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização ou seja aprender por meio da construção de um conhecimento.

Sua contribuição para a educação está ligado ao construtivismo, que conhece a criança através de suas maneiras de aprendizado onde o conhecimento vem conforme seu tempo e capacidade de aprender.
Sua teoria deixa fundamentar-se em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização, ou seja, aprender por meio da construção de um conhecimento.
Sua contribuição foi ter proporcionado aos educadores uma nova maneira de analisar a aprendizagem da língua escrita favorecendo a reflexão da criança sobre a escrita porque é pensando que se aprende.





LEV VYGOTSKY



Biografia:
Nasceu em1896 em Orsha, Bielo-Rússia, graduou-se na universidade de Duke, Durham (Carolina do Norte) em 1937 e posteriormente em Harvard, Cambridge, em 1941, obteve o título de doutor em Psicologia e tem sido chamado de pai da Psicologia Cognitiva, pois desafiou os postulados behavioristas da época.
 Ensinou e fez investigações também na New School Research. Possui doutorado pelas Universidades de Yale, Columbia, Sorbonne, Berlim e Roma entre outras. Possui também uma obra diversificada e traduzida na área da educação, pedagogia e psicologia.
Foi um dos pioneiros nos estudos da Psicologia Cognitiva nos Estados Unidos.Em 1947, publicou seu clássico estudo de “Valores e Necessidades como Fatores Organizacionais na Percepção”. Em 1956 publica “O Estudo do Pensamento” dando  inicio a Psicologia Cognitiva.
 Em 1990 publica o livro ”Atos de Significação”. Construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem.
A linguagem   intervêm no processo de desenvolvimento intelectual da criança desde o nascimento”Quando os adultos nomeiam objetos, indicando para a criança as várias relações que este mantém entre si, ela constrói formas mais complexas e sofisticadas de conceber a realidade”.( Vigotsky)
Vigotsky considera o papel da instrução um fator positivo, no qual a criança aprende conceitos socialmente adquiridos de experiências passadas e passarão a trabalhar com essas situações em forma consciente. Segundo Vigotsky, ao contrário, o primeiro contato da criança com novas atividades, habilidades ou informações deve ter a participação de um adulto.
 Vigotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, puxando” dela um novo conhecimento.
O ensino para Vigotsky deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre o aprendizado e desenvolvimento, o primeiro vem antes.
Em outras palavras, caracteriza-se a Zona de Desenvolvimento Proximal que mostra o caminho entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela está perto de conseguir fazer sozinha.
Saber identificar essas duas capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno entre ambas, as duas principais habilidades que um professor precisa ter, segundo Vigotsky.
Avançar a fronteira de outra característica, o da Zona de Desenvolvimento Real, definida como aquela zona cognitiva onde o aluno pode trabalhar só.
O trabalho em grupo e cooperativo entre os estudantes mais avançados (ou o próprio professor) fará com que os alunos avancem, transformando assim a Zona de Desenvolvimento Proximal em Zona de Desenvolvimento Real.
O ensino de um novo conteúdo não se resume á aquisição de uma habilidade ou de um conjunto de informações, mas amplia as estruturas cognitivas da criança.
Assim com o domínio da escrita, o aluno adquire também capacidades da reflexão e controle do próprio funcionamento psicológico.

Jerome Bruner


Biografia:

Jerome Seymour Bruner, nasceu em 1 de outubro de 1915 em NOVA IORQUE,graduou-se na universidade de Duke, Durham (Carolina do Norte) em 1937 e posteriormente em Harvard, Cambridge, em 1941, obteve o título de doutor em Psicologia e tem sido chamado de pai da Psicologia Cognitiva, pois desafiou os postulados behavioristas da época.Ensinou e fez investigações também na New School Research.
Possui doutorado pelas Universidades de Yale,Columbia, Sorbonne, Berlim e Roma entre outras.
Possui uma obra diversificada e traduzida na área da educação, pedagogia e psicologia.
   Foi um dos pioneiros nos estudos da Psicologia Cognitiva nos Estados Unidos.
Em 1947, publicou seu clássico estudo de “Valores e Necessidades como Fatores Organizacionais na Percepção”.
   Em 1956 publica “O Estudo do Pensamento” que inicia a Psicologia Cognitiva.
Em 1990 publica o livro ”Atos de Significação”.O aprendiz constrói  suas ideias ou conceitos baseados em seus conhecimentos, passados e atuais, seleciona e transforma a informação, construindo hipóteses  e toma decisões contando com uma estrutura cognitiva que permite ir além da informação dada.
Bruner desenvolveu uma teoria da instrução que sugere metas para a ação do educador, baseada no estudo da cognição estudando o desenvolvimento infantil.
 Na  sua teoria  o aprendizado é um processo ativo, onde os aprendizes constroem novas idéias, ou conceitos, baseados em seus conhecimentos passados e atuais. O aprendiz seleciona e transforma a informação, constrói hipóteses e toma decisões, contando com uma estrutura cognitiva.
 Bruner pesquisou o trabalho de sala de aula e desenvolveu uma teoria da instrução, que sugere metas e meios para a ação do educador, baseada no estudo da cognição.
A maior parte dessa  teoria está ligado à pesquisa do desenvolvimento infantil. “Embora Bruner seja um psicólogo  e tenha dedicado grande parte das suas obras ao estudo da psicologia, ganhou grande notoriedade no mundo da educação graças à sua participação no movimento de reforma curricular, ocorrido, nos EUA, na década de 60.”
Valoriza a Psicologia educacional na intuição do Processo de aprendizagem onde as crianças resolvem problemas descobrindo seu papel ativo no ato de aprender.
O educador por sua vez é um guia para o entendimento, alguém que ajuda o aluno a descobrir por  conta própria.
“A mente é como uma bagagem cultural e influencia a maneira de pensar” ( Jerome Bruner )

Jean Piaget



Jean Willian Fritz Piajet, mais conhecido como Jean Piajet nasceu em 9 de agosto de 1896 em Neuchâtel, na Suíça, desde manino interessou-se por História Natural.
Estudou Biologia e Filosofia na Universidade de Neuchâtel. Em 1918, aos 22 anos, recebeu seu doutorado em Biologia.
Foi morar em Zurich em 1919, após formar-se trabalhou como psicólogo experimental e psiquiatra Morando na França trabalhou no laboratório de Alfred Binet, um famoso psicólogo infantil, nesse  mesmo ano deu início  aos estudos experimentais sobre a mente humana infantil.
Em 1921 iniciou o maior trabalho da sua vida, sendo diretor de estudos na J.J. Rosseau da Universidade de Genebra, observando crianças e registrando palavras, ações e seus raciocínios.
Casou-se com Valentine Châtenay, tiveram três filhas, algumas de suas teorias foram baseadas na observação dessas crianças com a ajuda da esposa.
De 1952 á 1963, lecionou na Universidade de Sorbonne(Paris, França) fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epstemologia Genética. Recebeu o título de Doutor “Honoris Causa” pela Universidade do Rio de Janeiro.Morreu em Genebra, em 17 de setembro de 1980, com 84 anos. A teoria do “Desenvolvimento humano” refere-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento humano. Estudando a mente humana, observando crianças, formulou a teoria “construtivista”, de que a lógica e o modo de pensar de crianças e adultos são diferentes, identificando essas diferenças em quatro estágios:
 Sensório-motor (0à2anos),onde as crianças de até 18 meses adquirem controle motor e seus reflexos neurológicos são básicos.
Pré-operatório(2à7anos), de 18 meses á 8 anos, a criança adquire habilidades verbais aprendendo á raciocinar conhecendo tudo o que está a sua volta.
 Operatório-concreto(7à12anos), de 8 á 12 anos, passa aconhecer mais sobre números e reflete sobre os fenômenos das coisas e relações sobre os objetos.
Operatório-formal(11ou12anos), de 12 á 15 anos a criança usa o raciocínio, a mente e estando na adolescência começa a pensar como adulto.
 Cada período é característica por aquilo que de melhor o indivíduo consegue fazer nessas faixas etárias.
Com isso Piajet quer passar para o educador o fato de que as crianças e adolescentes seguem fases parecidas em seus desenvolvimentos cada faixa etária tem formas diferentes de lidar em situações diferentes.
A contribuição piajetiana por sua abordagem construtivista acrescentam elementos indispensáveis para entender o processo de aquisição e desenvolvimento da inteligência em sua totalidade.
Neste caso tanto para a psicologia como para o professor na sala de aula, as teorias do conhecimento são indispensáveis para a contextualização do desenvolvimento humano.
A ideia é demonstrar que o sujeito constrói sua inteligência, seus próprios conhecimentos de forma ativa.Em outras palavras, o desenvolvimento da inteligência é fruto da interação entre o indivíduo e o meio social.

Emília Ferreiro



Biografia:

Emília Ferrero psicóloga e pesquisadora, nasceu na Argentina em 1936, doutorou-se na Universidade de Genebra sob a orientação de Jean  Piajet, estudou a teoria do conhecimento centrado no desenvolvimento natural da criança ,estudou no campo da escrita.
 A partir de 1974 desenvolveu experimentos com crianças que deu origem á psicogênese da língua escrita.
Atua até hoje como professora titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional da cidade do México onde mora, viaja pelo mundo, inclusive no Brasil, participando de seminários e congressos.
 Ela não criou um método de alfabetização, e sim, procurou observar como se realiza a construção da linguagem escrita na criança.
Os níveis estruturais da linguagem escrita explicam as diferenças individuais e diferentes rítmos dos alunos, essas diferenças são:
Nível Pré-silábico:- não se busca correspondência com o som neste nível, a criança tenta diferenciar entre desenho e escrita utilizando no mínimo duas ou três letras dodendo assim reproduzir os traços da escrita de acordo com seu contato com as formas gráficas.
Nível Silábico:- pode ser dividido entre Silábico e Silábico Alfabético: No Silábico, a criança compreenda que as diferenças  na representação  escrita está relacionada com o som das palavras o que o leva a usar forma de grafia para cada som. Silábico-Alfabético- as crianças podem escolher as letras ou formas ortográfica ou fonética.
Nível Alfabético:- a sílaba não pode ser considerada uma só unidade e que pode ser separadas em unidades menores, a identificação do som não é garantia de identificação da letra o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas, a escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras.
 Os resultados de suas pesquisas permitem isso sim que conhecendo a maneira com que a criança concebe o processo de escrita, as teorias pedagógicas e metodológicas, nos apontem caminhos, a fim os erros mais freqüentes daqueles que alfabetizam possam ser evitados, desmistificando certos mitos vigentes em nossas escolas.
Sua teoria deixa fundamentar-se em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização, ou seja, aprender por meio da construção de um conhecimento.
Contribuiu significativamente para a compreensão do processo de aprendizagem, demonstrando a existência de mecanismos no sujeito que aprende, mecanismos estes que surgem da interação com a linguagem escrita, e que emergem de uma forma muito particular em cada um dos sujeitos.
Sua contribuição para a educação está ligado ao construtivismo, que conhece a criança através de suas maneiras de aprendizado onde o conhecimento vem conforme seu tempo e capacidade de aprender.
Sua teoria deixa fundamentar-se em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização ou seja, aprender por meio da construção de um conhecimento.
O educador têm á disposição uma metodologia de ensino da língua escrita coerente com as mudanças apontadas pela psicolinguística, produzidas por educadores de vários países, no construtivismo a criança se alfabetiza participando de práticas sociais de leitura e escrita.
A contribuição de Emília Ferrero foi ter proporcionado aos educadores uma nova maneira de analisar a aprendizagem da língua escrita favorecendo a reflexão da criança sobre a escrita porque é pensando que se aprende.

“A escrita da criança não resulta de simples cópia de um modelo externo, mas é um processo de construção pessoal”.
 “Ler não é decifrar, escrever não é copiar” ( EMÍLIA FERREIRO )
                        

Construtivismo


Como surgiu?
Inspirado nas ideias do suíço JEAN PIAJET (1896-1980) o método procura instigar a curiosidade já que o aluno é levado a encontrar respostas a partir de seus próprios conhecimentos e de sua interação com a realidade e com seus colegas.
Uma aluna de Piajet, Emília Ferrero ampliou essa teoria para o campo da leitura e da escrita, e concluiu que a criança pode se alfabetizar sozinha desde que esteja em ambiente que estimule o contato com letras e textos.
Mais do que uma linha pedagógica o construtivismo é uma teoria psicológica que buscam explicar como se modificam  as estratégias de conhecimento do indivíduo no decorrer da sua vida.
O construtivismo passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena do raciocínio é atingida.
Assim a criança constrói o conhecimento  a partir de suas descobertas
Suas características, focos e propostas:
Construtivismo é portanto uma teoria de conhecimento ou um movimento do pensamento que emerge no avanço da ciência e da filosofia dos últimos séculos.
Uma teoria que nos joga dentro do movimento da história da humanidade e do universo.
 Um novo modo de ver o universo, a vida e o mundo das relações sociais.
Uma forma teórica ampla que reúne várias tendências atuais do pensamento educacional que constrói a partir da realidade vivida por alunos e professores.
A educação deve ser um processo de conhecimento ao qual ocorrem em condição de complementaridade entre aluno e professor, é a forma de conceber o conhecimento.
Poder pensar qualquer coisa na perspectiva daquilo que acreditamos que seja algo melhor e significativo.
A ideia mais importante da teoria do construtivismo é que a aprendizagem não é um processo passivo.
O construtivismo não vai contra o ensino baseado apenas nas aulas expositivas, repetição, decoreba, é preciso buscar meios de despertar interesse dos alunos e dar a eles um papel mais ativo.
Uma nova linguagem de ensino, professor e aluno em busca da evolução do progresso, ensina o aluno a avançar, trabalhando o lúdico, pesquisando, inovando e aprendendo.
O foco  do construtivismo está no aluno e em suas operações mentais.
A criança passa a entender melhor suas próprias emoções, interpretando valores, conceitos e normas da sociedade. A criança adora desenhar e no desenho ela mostra o que sentem e pensam sobre si mesmo.
Acriança constrói o conhecimento a partir de suas descobertas, quando em contato com o mundo e com os objetos.
Se  aprende vivenciando, experimentando.
Nesse método em sala de aula pode se usar brinquedos, jogos matemáticos, projetos de pesquisas, ensinos baseados no método das situações-problema e em temas escolhidos pelos alunos, valorizando o raciocínio e não apenas da correção das respostas, respeitos, ideias e aos possíveis erros cometidos pela criança, a valorização do diálogo e a cooperação entre os alunos.
O conhecimento é uma construção. O sujeito age espontaneamente, independentemente do ensino  mas não dos estímulos sociais.
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo á dúvida e o desenvolvimento do raciocínio.
Educadores devem aplicar  a teoria do construtivismo em sala de aula respeitando as fazes do aluno.
O professor apresentará para o aluno materiais como blocos lógicos, figuras, brincadeiras em grupo, etc.
“Não nascemos sabendo e não aprendemos sozinhos, construímos ativamente nossos conhecimentos em nossas interações com pessoas e objetos de acordo com nossas capacidades e interesses, essa é a ideia do construtivismo.”
Concepções sobre procedimentos pedagógicos, formação docente, disciplina em sala de aula e aprendizagem, sob a ótica de duas profissionais da área da educação nos dias atuais, com suas dificuldades e vantagens.

Entrevistas realizadas em 09 e 12/11/2012 com a professora Sidinea - formada em Pedagogia  em 1989, professora há vinte anos e vice-diretora há três anos de uma escola estadual da cidade de Jundiaí - e com a professora Aline - formada em 2010 em Pedagogia, atua há quase dois anos na 1ª série do ensino fundamental de uma escola municipal da cidade de Jundiaí - respectivamente.

1-) Na sua concepção, qual a crítica que você faz à escola tradicional e a Escola atual?
Profa Sidinea 
A escola tradicional era uma escola excludente, onde poucos tinham acesso e conseguiam concluir o ensino fundamental, sem falar no médio, que era mesmo a minoria e a classe mais privilegiada da sociedade que tinha acesso. A metodologia utilizada se baseava no fato do professor ser o dono do conhecimento absoluto e os alunos apenas absorviam esse conhecimento sem interagir com a realidade e o mundo em que viviam.
A escola nova permitiu o acesso a toda a classe social, tanto os pobres e mais marginalizados da sociedade tem hoje a oportunidade de frequentar a escola nova. O professor utiliza metodologia baseada na construção do conhecimento pelo aluno, através da vivência do seu cotidiano e do mundo ao seu redor. A critica é que muitos docentes ainda não estão preparados para a utilização dessa metodologia, ficando assim, perdidos na sala de aula, misturando um pouco das duas: tradicional e nova. O que também não é ruim desde que possa aproveitar o que cada um oferece de positivo.
Profa Aline 
A escola tradicional contribuiu para alfabetização à sua época, pois quando foi aplicado o tempo era outro, eram outras crianças, outra realidade, se fosse aplicada hoje, acho que iria limitar muito o conhecimento das crianças, tendo em vista que as crianças de hoje convivem com computadores, telefones celulares, meios de comunicação avançados que não existiam na antigamente.
As crianças de hoje em dia não necessitam mais de cartilhas, pois possuem o conhecimento além do “bê a bá”, ensinar isso atualmente ficaria sem sentido para o aluno, levando em consideração seu conhecimento prévio.
O escolanivismo contribui para uma educação ativa e não mais passiva como vinha sendo, e também para os índices de analfabetismo que diminuíram à época, mas ainda assim existia uma separação entre as classes sociais, onde quem tinha maior poder aquisitivo eram os que também conseguiam seus privilégios na continuidade dos estudos.
Os dois modelos de educação contribuem para a história da educação cada uma a sua época, e com suas especificidades e necessidades.

2-) Ainda há, na escola tradicional elementos positivos que poderiam ser resgatados?
Profa Sidinea 
Sim, com certeza. O respeito pelo professor, à valorização da escola e a autoridade do professor na sala de aula.
Profa Aline 
Acredito que em caso de crianças especiais ou com déficit de aprendizagem, seria possível trabalhar com o método tradicional, embora eu não tenha tido essa experiência.

3-) Existe ainda em crianças da educação infantil o hábito de chamarem a professora de “tia”. Você acha que isso ainda representa a desvalorização desta profissão?
Prof. Sidinea 
Sim, pois o aluno tem que aprender desde cedo que professor é professor e tia é tia, nós estudamos para estar ali, educando o aluno e devemos ser respeitados e valorizados como profissional importante na vida dele e na sociedade, pois o professor é o profissional de que todos precisam, sem exceção.
Profa Aline 
Na educação infantil, a criança chamar de tia uma professora não interfere na função e na intenção de aprendizagem, isso não muda em nada a didática do profissional, por outro lado, acredito que partindo dos pais a iniciativa de chamar de tia o educador, esses sim, não estão valorizando o trabalho dos mesmos.

 4-) Para você, qual o significado da frase de Reboul: “Todo professor é professor de moral, ainda que o ignore.”
Profa Sidinea 
Nós professores estamos criando pessoas para viver em sociedade, pessoas de caráter, passamos tudo aquilo que aprendemos, os hábitos, costumes, a cultura e a moral que pensamos ser o certo, adotados pela nossa sociedade. Vejo que hoje em dia, o professor tem sido muito penalizado pela falta de respeito, pela desvalorização da profissão, pela sociedade e isso deve ser resgatado, pois todos os profissionais que temos hoje passaram pela escola.
Profa Aline 
Acredito que nem todos os professores reconhecem que moral se ensina na escola também, infelizmente há muitos deles que ainda acreditam que moral, deve ser ensinado em casa pela família, porém o simples fato de termos a moral interiorizada, já estamos compartilhando com o aluno nossos saberes sobre o assunto sem nos dar conta disso.

5-) Quais dificuldades você enfrenta na atual estrutura escolar quando se fala em criatividade?
Profa Sidinea 
A falta de vontade dos alunos em pensar e usar a criatividade, dar o melhor de si em cada aula e no seu cotidiano. Os alunos não levam mais a sério a escola como era antes, têm preguiça de pensar, estudar, ir atrás do que quer, pois hoje em dia é muito fácil passar de ano, com a internet e as novas tecnologias existentes o aluno encontra tudo muito rápido, fácil e pronto.
Profa Aline  
A minha maior dificuldade é o tempo para a preparação de algo mais criativo, sempre penso em coisas criativas, aulas criativas, mas pela falta do tempo que é exigido, e pelas metas que devemos cumprir, eu não consigo conciliar criatividade com tempo.

 CONTRAPONTOS DAS RESPOSTAS
Na primeira questão, onde se aborda concepções e críticas aos dois tipos de escola, a tradicional e a atual, as duas professoras concordam que a escola tradicional excluía a maior parte da população, sendo assim, só a classe mais privilegiada tinha acesso e apenas a minoria conseguia concluir o ensino médio, mas discordam quando se fala na questão dois, que de alguma maneira estes métodos ainda possam ser utilizados.
A professora Aline acredita que estes métodos não tem sentido para as crianças diante da tecnologia em que vivem no mundo de hoje. A professora Sidinea observa que ainda existem docentes que trabalham com os dois métodos e que a escola tradicional ainda nos traz a valorização e autoridade do professor dentro da sala de aula.
Na questão número três, onde se aborda o fato das crianças da educação infantil chamarem os educadores de tia, a professora Aline ressalta que isto apenas influencia quando os pais o fazem, ao contrário da professora Sidinea, pois segundo ela, este valor deve ser ensinado desde cedo para que sejamos reconhecidos pela criança que somos um profissional importantíssimo para a sociedade, pois todos os profissionais que temos hoje passaram pela escola.
Na questão numero quatro, as duas professoras concordam com a frase de Reboul: “Todo professor é professor de moral, ainda que o ignore”, pois elas acreditam que a moral também é passada na escola e não só dentro de casa através da família, mais sim através do convívio com os alunos e pessoas no seu cotidiano e principalmente com os professores, pois eles já têm a sua moral interiorizada.
Na questão cinco as principais dificuldades que a professora Aline enfrenta na estrutura escolar quando se fala em criatividade é o tempo para a preparação de aulas dinâmicas, práticas, isso é, aulas em que as crianças poderão usar e expor as suas criatividades. Já para a professora Sidinea, as principais dificuldades é a falta de vontade dos alunos, a preguiça de pensar, a falta de interesse pela escola e pelo conteúdo dado pelos professores, pois para ela, hoje em dia, com a internet e as novas tecnologias os alunos encontram tudo muito rápido.