segunda-feira, 26 de novembro de 2012


A participação das mulheres na educação e na sociedade.

Lugar de Mulher é em Casa ou no Trabalho...?!

A mulher por muitos anos teve uma educação diferenciada da educação dada ao homem. Era educada para servir. Não era permitido a mulher estudar e aprender a ler, nas escolas somente eram ensinadas técnicas manuais e domésticas.
As mulheres ganharam destaque nas atividades culturais e sócio-beneficentes na elite brasileira. De educadoras e mães passaram, também, a serem transmissoras de cultura, a figurarem como empreendedoras de movimentos de conquistas femininas.
Faz-se necessário reconhecer que a entrada das mulheres nas Escolas Normais trouxe forte possibilidade de acesso à instrução pública, favorecendo a abertura de um espaço profissional.
As Escolas Normais abrem novas possibilidades às mulheres solteiras, tornando-se uma forma de trabalhar. Além disso, o magistério, visto como um prolongamento das funções maternas era aceitável como profissão de mulher.
Algumas vozes afirmaram que as mulheres tinham, por natureza, uma inclinação para o trato com crianças por serem as primeiras e naturais educadoras, nada mais certo do que lhes confiar a educação dos pequenos. O magistério representaria uma extensão dessa maternidade, e para tanto seria representado como a uma atividade de amor, de entrega e doação, características tipicamente femininas.
A reflexão da polêmica função de mãe e professora atribuída à mulher influenciaram o papel da mulher na Educação Brasileira. Essa reflexão é de fundamental importância para conscientização de que a função da mulher na educação não pode ser reduzida aos cuidados maternais.
Rousseau salienta que a infância é uma fase de grande importância na vida do ser humano, pois é nela que se dá o aprendizado de como ser no futuro um grande homem. Para isso, respeitar sua liberdade, preservar sua inocência e garantir-lhes o direito de brincar e ser verdadeiramente crianças.
A sensibilidade da mulher tem grande colaboração nas influências humanas que se tenta propagar na atualidade, pois, o mundo passa por transformações rápidas e desastrosas que precisam de mudanças imediatas. A mulher consegue transmitir a importante e dura tarefa de mudar hábitos com a clareza e a delicadeza necessária para despertar o envolvimento de cada indivíduo e a importância da mudança de cada um.
A função da mulher como professora da Educação ganhou outra configuração, ela conquistou seu espaço como profissional de educação, tomou consciência de seus direitos e assumiu uma nova postura diante das questões políticas, históricas, culturais, sociais.
O papel feminino na educação nunca foi tão necessário quanto agora, unindo forças, principalmente na arte de educar.  Os deveres familiares, dos professores, da escola em si e dos alunos, são elos e devem fazer parte de uma corrente que se completa com a partilha das responsabilidades e coerência nas atitudes das partes envolvidas no processo educativo. O diálogo, a transparência dos objetivos e a inclusão dos pais no contexto educacional, trará a contribuição que tanto se espera para superar os desafios sempre presentes em nossa realidade.
Para ser educador, não basta conhecer teorias, aplicar metodologias, é preciso uma predisposição interna, uma compreensão mais ampla da vida, um esforço sincero em promover a própria auto-educação, “pois o educador verdadeiro é aquele que antes de falar, exemplifica; antes de teorizar, sente e antes de ser profissional é um ser humano.” (INCONTRI, 2004, p.52).
A mulher educadora deve ter Humildade, Paciência Firmeza, Energia e acima de tudo Entusiasmo pelo saber.
Humildade para observar com amor, respeitar, orientar sem impor, admirar-se com as riquezas do outro e não hesitar em reconhecer as suas próprias limitações.
Paciência para ensinar, para exemplificar, para repetir, para esperar a frutificação, para aguardar o ritmo e a vontade livre de cada educando.
Firmeza e energia para executar o melhor possível seus ideais pessoais e no cumprimento de sua tarefa de educador, somente dessa forma o ela terá, em primeiro lugar, êxito no aperfeiçoamento de si mesmo e depois, na contribuição que deve dar para o melhoramento do educando.
 E a vontade de saber, a capacidade de perguntar, o impulso de pesquisar e descobrir deve afinar o educador com o educando, para que a busca do aperfeiçoamento se faça em um conjunto entre os dois.

 REFERÊNCIAS
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAjpAAD/a-participacao-politica-feminina-na-historia-brasil. Acesso em 03 nov. 2012.
Disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/a-importancia-da-mulher-na-sociedade.htm. Acesso em 03 de nov. 2012.
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/729-4.pdf. Acesso em 03 de nov. 2012.
Disponível em: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario9/PDFs/4.16.pdf. Acesso em 03 de nov. 2012.
Disponível em: http://conversademenina.wordpress.com/. Acesso em 26 nov. 2012.




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