A participação das mulheres na educação e na sociedade.
Lugar
de Mulher é em Casa ou no Trabalho...?!
A
mulher por muitos anos teve uma educação diferenciada da educação dada ao homem.
Era educada para servir. Não era permitido a mulher estudar e aprender a ler,
nas escolas somente eram ensinadas técnicas manuais e domésticas.
As
mulheres ganharam destaque nas atividades culturais e sócio-beneficentes na
elite brasileira. De educadoras e mães passaram, também, a serem transmissoras
de cultura, a figurarem como empreendedoras de movimentos de conquistas
femininas.
Faz-se
necessário reconhecer que a entrada das mulheres nas Escolas Normais trouxe
forte possibilidade de acesso à instrução pública, favorecendo a abertura de um
espaço profissional.
As
Escolas Normais abrem novas possibilidades às mulheres solteiras, tornando-se
uma forma de trabalhar. Além disso, o magistério, visto como um prolongamento
das funções maternas era aceitável como profissão de mulher.
Algumas
vozes afirmaram que as mulheres tinham, por natureza, uma inclinação para o
trato com crianças por serem as primeiras e naturais educadoras, nada mais
certo do que lhes confiar a educação dos pequenos. O magistério representaria
uma extensão dessa maternidade, e para tanto seria representado como a uma
atividade de amor, de entrega e doação, características tipicamente femininas.
A
reflexão da polêmica função de mãe e professora atribuída à mulher
influenciaram o papel da mulher na Educação Brasileira. Essa reflexão é de
fundamental importância para conscientização de que a função da mulher na
educação não pode ser reduzida aos cuidados maternais.
Rousseau
salienta que a infância é uma fase de grande importância na vida do ser humano,
pois é nela que se dá o aprendizado de como ser no futuro um grande homem. Para
isso, respeitar sua liberdade, preservar sua inocência e garantir-lhes o direito
de brincar e ser verdadeiramente crianças.
A
sensibilidade da mulher tem grande colaboração nas influências humanas que se
tenta propagar na atualidade, pois, o mundo passa por transformações rápidas e
desastrosas que precisam de mudanças imediatas. A mulher consegue transmitir a
importante e dura tarefa de mudar hábitos com a clareza e a delicadeza
necessária para despertar o envolvimento de cada indivíduo e a importância da
mudança de cada um.
A
função da mulher como professora da Educação ganhou outra configuração, ela
conquistou seu espaço como profissional de educação, tomou consciência de seus
direitos e assumiu uma nova postura diante das questões políticas, históricas,
culturais, sociais.
O
papel feminino na educação nunca foi tão necessário quanto agora, unindo
forças, principalmente na arte de educar.
Os deveres familiares, dos professores, da escola em si e dos alunos,
são elos e devem fazer parte de uma corrente que se completa com a partilha das
responsabilidades e coerência nas atitudes das partes envolvidas no processo
educativo. O diálogo, a transparência dos objetivos e a inclusão dos pais no
contexto educacional, trará a contribuição que tanto se espera para superar os
desafios sempre presentes em nossa realidade.
Para
ser educador, não basta conhecer teorias, aplicar metodologias, é preciso uma
predisposição interna, uma compreensão mais ampla da vida, um esforço sincero
em promover a própria auto-educação, “pois
o educador verdadeiro é aquele que antes de falar, exemplifica; antes de teorizar,
sente e antes de ser profissional é um ser humano.” (INCONTRI, 2004, p.52).
A
mulher educadora deve ter Humildade, Paciência Firmeza, Energia e acima de tudo
Entusiasmo pelo saber.
Humildade
para observar com amor, respeitar, orientar sem impor, admirar-se com as
riquezas do outro e não hesitar em reconhecer as suas próprias limitações.
Paciência
para ensinar, para exemplificar, para repetir, para esperar a frutificação,
para aguardar o ritmo e a vontade livre de cada educando.
Firmeza
e energia para executar o melhor possível seus ideais pessoais e no cumprimento
de sua tarefa de educador, somente dessa forma o ela terá, em primeiro lugar,
êxito no aperfeiçoamento de si mesmo e depois, na contribuição que deve dar
para o melhoramento do educando.
E a vontade de saber, a capacidade de
perguntar, o impulso de pesquisar e descobrir deve afinar o educador com o
educando, para que a busca do aperfeiçoamento se faça em um conjunto entre os
dois.
REFERÊNCIAS
Disponível
em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAjpAAD/a-participacao-politica-feminina-na-historia-brasil.
Acesso em 03 nov. 2012.
Disponível
em:
http://www.brasilescola.com/geografia/a-importancia-da-mulher-na-sociedade.htm.
Acesso em 03 de nov. 2012.
Disponível
em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/729-4.pdf. Acesso
em 03 de nov. 2012.
Disponível
em:
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario9/PDFs/4.16.pdf.
Acesso em 03 de nov. 2012.
Disponível em: http://conversademenina.wordpress.com/. Acesso em 26 nov. 2012.
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