terça-feira, 27 de novembro de 2012

TABELA DOS TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO


TABELA DOS TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO




Nomes
Perfil (teoria)
Contribuição para a Educação










Jean Piajet
Jean Willian Fritz Piajet, mais conhecido como Jean Piajet nasceu em 9 de agosto de 1896 em Neuchâtel, na Suíça, desde manino interessou-se por História Natural.
Estudou Biologia e Filosofia na Universidade de Neuchâtel. Em 1918, aos 22 anos, recebeu seu doutorado em Biologia.
Foi morar em Zurich em 1919, após formar-se trabalhou como psicólogo experimental e psiquiatra.
Morando na França trabalhou no laboratório de Alfred Binet, um famoso psicólogo infantil, nesse  mesmo ano deu início  aos estudos experimentais sobre a mente humana infantil.
Em 1921 iniciou o maior trabalho da sua vida, sendo diretor de estudos na J.J. Rosseau da Universidade de Genebra, observando crianças e registrando palavras, ações e seus raciocínios. De 1952 á 1963, lecionou na Universidade de Sorbonne(Paris, França) fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epstemologia Genética.
Recebeu o título de Doutor “Honoris Causa” pela Universidade do Rio de Janeiro.
Morreu em Genebra, em 17 de setembro de 1980, com 84 anos.
“Desenvolvimento humano”, essa teoria refere-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento humano.
Estudando a mente humana, observando crianças, formulou a teoriaconstrutivista”, de que a lógica e o modo de pensar de crianças e adultos são diferentes, identificando essas diferenças em quatro estágios: Sensório-motor(0à2anos),Pré-operatório(2à7anos), Operatório-concreto(7à12anos),Operatório-formal(11ou12anos).
 Cada período é características por aquilo que de melhor o indivíduo consegue fazer nessas faixas etárias.

A contribuição piajetiana por sua abordagem construtivista acrescentam elementos indispensáveis para entender o processo de aquisição e desenvolvimento da inteligência em sua totalidade.
Neste caso tanto para a psicologia como para o professor na sala de aula, as teorias do conhecimento são indispensáveis para a contextualização do desenvolvimento humano.
A ideia é demonstrar que o sujeito constrói sua inteligência, seus próprios conhecimentos de forma ativa.
Em outras palavras, o desenvolvimento da inteligência é fruto da interação entre o indivíduo e o meio social.


























Lev Vigotsky
Nasceu em 1896 em Orsha Bielo Rússia, graduou-se na universidade de Duke, Durham (Carolina do Norte) em 1937 e posteriormente em Harvard, Cambridge, em 1941, obteve o título de doutor em Psicologia e tem sido chamado de pai da Psicologia Cognitiva, pois desafiou os postulados behavioristas da época. Ensinou e fez investigações também na New School Research.
Possui doutorado pelas Universidades de Yale,Columbia, Sorbonne, Berlim e Roma entre outras.
Possui uma obra diversificada e traduzida na área da educação, pedagogia e psicologia.
Foi um dos pioneiros nos estudos da Psicologia Cognitiva nos Estados Unidos.
Em 1947, publicou seu clássico estudo de “Valores e Necessidades como Fatores Organizacionais na Percepção”.
Em 1956 publica “O Estudo do Pensamento” que inicia a Psicologia Cognitiva.
Em 1990 publica o livro ”Atos de Significação”.


Construiu sua teoria tendo por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem.
A linguagem   intervêm no processo             de desenvolvimento intelectual da criança desde o nascimento.
Quando os adultos nomeiam objetos, indicando para a criança as várias relações que este mantém entre si, ela constrói formas mais complexas e sofisticadas de conceber a realidade.
Vigotsky considera o papel da instrução um fator positivo, no qual a criança aprende conceitos socialmente adquiridos de experiências passadas e passarão a trabalhar com essas situações em forma consciente.
Segundo Vigotsky, ao contrário, o primeiro contato da criança com novas atividades, habilidades ou informações deve ter a participação de um adulto.
Criou a teoria da Zona do Desenvolvimento Real e a Zona do Desenvolvimento Proximal.

Vigotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente,        
” puxando” dela um novo conhecimento.
O ensino para Vigotsky deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre o aprendizado e desenvolvimento, o primeiro vem antes.
Em outras palavras, caracteriza-se a Zona de Desenvolvimento Proximal que mostra o caminho entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela está perto de conseguir fazer sozinha.
Saber identificar essas duas capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno entre ambas, as duas principais habilidades que um professor precisa ter, segundo Vigotsky.
Avançar a  fronteira de outra característica, o da Zona de Desenvolvimento Real,  definida como aquela zona cognitiva onde o aluno pode trabalhar só.
O trabalho em grupo e cooperativo entre os estudantes mais avançados(ou o próprio professor) fará com que os alunos avancem, transformando assim a Zona de Desenvolvimento Proximal em Zona de Desenvolvimento Real.



















Jerome Bruner
Nasceu em 1 de outubro de 1915 em Nova Iorque,graduou-se na universidade de Duke, Durham (Carolina do Norte) em 1937 e posteriormente em Harvard, Cambridge, em 1941, obteve o título de doutor em Psicologia e tem sido chamado de pai da Psicologia Cognitiva, pois desafiou os postulados behavioristas da época. Ensinou e fez investigações também na New School Research.
Possui doutorado pelas Universidades de Yale, Columbia, Sorbonne, Berlim e Roma entre outras.
Possui uma obra diversificada e traduzida na área da educação, pedagogia e psicologia.
Foi um dos pioneiros nos estudos da Psicologia Cognitiva nos Estados Unidos.
Em 1947, publicou seu clássico estudo de “Valores e Necessidades como Fatores Organizacionais na Percepção”.
Em 1956 publica “O Estudo do Pensamento” que inicia a Psicologia Cognitiva.
Em 1990 publica o livro ”Atos de Significação”.


O aprendiz constrói  suas ideias ou conceitos baseados em seus conhecimentos, passados e atuais, seleciona e transforma a informação, construindo hipóteses  e toma decisões contando com uma estrutura cognitiva que permite ir além da informação dada.
Bruner desenvolveu uma teoria da instrução que sugere metas para a ação do educador, baseada no estudo da cognição estudando o desenvolvimento infantil.

Valoriza a Psicologia educacional na intuição do Processo de aprendizagem onde as crianças resolvem problemas descobrindo seu papel ativo no ato de aprender.
O educador por sua vez é um guia para o entendimento, alguém que ajuda o aluno a descobrir por  conta própria.
“A mente é como uma bagagem cultural e influencia a maneira de pensar”































Emília Ferrero
Emília Ferrero psicóloga e pesquisadora, nasceu na Argentina em 1936, doutorou-se na Universidade de Genebra sob a orientação de Jean  Piajet, estudou a teoria do conhecimento centrado no desenvolvimento natural da criança ,estudou no campo da escrita. A partir de 1974 desenvolveu experimentos com crianças que deu origem á psicogênese da língua escrita.
Atua até hoje como professora titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional da cidade do México onde mora, viaja pelo mundo, inclusive no Brasil, participando de seminários e congressos.




Ela não criou um método de alfabetização, e sim, procurou observar como se realiza a construção da linguagem escrita na criança.
Os resultados de suas pesquisas permitem isso sim que conhecendo a maneira com que a criança concebe o processo de escrita, as teorias pedagógicas e metodológicas, nos apontem caminhos, a fim os erros mais freqüentes daqueles que alfabetizam possam ser evitados, desmistificando certos mitos vigentes em nossas escolas.
Sua teoria deixa fundamentar-se em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização ou seja aprender por meio da construção de um conhecimento.

Sua contribuição para a educação está ligado ao construtivismo, que conhece a criança através de suas maneiras de aprendizado onde o conhecimento vem conforme seu tempo e capacidade de aprender.
Sua teoria deixa fundamentar-se em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização, ou seja, aprender por meio da construção de um conhecimento.
Sua contribuição foi ter proporcionado aos educadores uma nova maneira de analisar a aprendizagem da língua escrita favorecendo a reflexão da criança sobre a escrita porque é pensando que se aprende.





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