Biografia:
Emília Ferrero psicóloga e
pesquisadora, nasceu na Argentina em 1936, doutorou-se na Universidade de
Genebra sob a orientação de Jean Piajet,
estudou a teoria do conhecimento centrado no desenvolvimento natural da criança
,estudou no campo da escrita.
A partir de 1974 desenvolveu
experimentos com crianças que deu origem á psicogênese da língua escrita.
Atua até hoje como professora
titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico
Nacional da cidade do México onde mora, viaja pelo mundo, inclusive no Brasil,
participando de seminários e congressos.
Ela não
criou um método de alfabetização, e sim, procurou observar como se realiza a
construção da linguagem escrita na criança.
Os níveis estruturais da linguagem escrita
explicam as diferenças individuais e diferentes rítmos dos alunos, essas
diferenças são:
Nível Pré-silábico:- não se busca
correspondência com o som neste nível, a criança tenta diferenciar entre
desenho e escrita utilizando no mínimo duas ou três letras dodendo assim
reproduzir os traços da escrita de acordo com seu contato com as formas
gráficas.
Nível Silábico:- pode ser dividido entre
Silábico e Silábico Alfabético: No Silábico, a criança compreenda que as
diferenças na representação escrita está relacionada com o som das
palavras o que o leva a usar forma de grafia para cada som.
Silábico-Alfabético- as crianças podem escolher as letras ou formas ortográfica
ou fonética.
Nível Alfabético:- a sílaba não pode ser
considerada uma só unidade e que pode ser separadas em unidades menores, a
identificação do som não é garantia de identificação da letra o que pode gerar
as famosas dificuldades ortográficas, a escrita supõe a necessidade da análise
fonética das palavras.
Os
resultados de suas pesquisas permitem isso sim que conhecendo a maneira com que
a criança concebe o processo de escrita, as teorias pedagógicas e
metodológicas, nos apontem caminhos, a fim os erros mais freqüentes daqueles
que alfabetizam possam ser evitados, desmistificando certos mitos vigentes em nossas
escolas.
Sua teoria deixa fundamentar-se
em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização, ou seja, aprender
por meio da construção de um conhecimento.
Contribuiu significativamente
para a compreensão do processo de aprendizagem, demonstrando a existência de
mecanismos no sujeito que aprende, mecanismos estes que surgem da interação com
a linguagem escrita, e que emergem de uma forma muito particular em cada um dos
sujeitos.
Sua contribuição para a educação
está ligado ao construtivismo, que conhece a criança através de suas maneiras
de aprendizado onde o conhecimento vem conforme seu tempo e capacidade de
aprender.
Sua teoria deixa fundamentar-se
em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização ou seja, aprender
por meio da construção de um conhecimento.
O educador têm á disposição uma
metodologia de ensino da língua escrita coerente com as mudanças apontadas pela
psicolinguística, produzidas por educadores de vários países, no construtivismo
a criança se alfabetiza participando de práticas sociais de leitura e escrita.
A contribuição de Emília Ferrero foi ter proporcionado aos educadores
uma nova maneira de analisar a aprendizagem da língua escrita favorecendo a
reflexão da criança sobre a escrita porque é pensando que se aprende.
“A escrita da criança não
resulta de simples cópia de um modelo externo, mas é um processo de construção
pessoal”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário