terça-feira, 27 de novembro de 2012

Emília Ferreiro



Biografia:

Emília Ferrero psicóloga e pesquisadora, nasceu na Argentina em 1936, doutorou-se na Universidade de Genebra sob a orientação de Jean  Piajet, estudou a teoria do conhecimento centrado no desenvolvimento natural da criança ,estudou no campo da escrita.
 A partir de 1974 desenvolveu experimentos com crianças que deu origem á psicogênese da língua escrita.
Atua até hoje como professora titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional da cidade do México onde mora, viaja pelo mundo, inclusive no Brasil, participando de seminários e congressos.
 Ela não criou um método de alfabetização, e sim, procurou observar como se realiza a construção da linguagem escrita na criança.
Os níveis estruturais da linguagem escrita explicam as diferenças individuais e diferentes rítmos dos alunos, essas diferenças são:
Nível Pré-silábico:- não se busca correspondência com o som neste nível, a criança tenta diferenciar entre desenho e escrita utilizando no mínimo duas ou três letras dodendo assim reproduzir os traços da escrita de acordo com seu contato com as formas gráficas.
Nível Silábico:- pode ser dividido entre Silábico e Silábico Alfabético: No Silábico, a criança compreenda que as diferenças  na representação  escrita está relacionada com o som das palavras o que o leva a usar forma de grafia para cada som. Silábico-Alfabético- as crianças podem escolher as letras ou formas ortográfica ou fonética.
Nível Alfabético:- a sílaba não pode ser considerada uma só unidade e que pode ser separadas em unidades menores, a identificação do som não é garantia de identificação da letra o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas, a escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras.
 Os resultados de suas pesquisas permitem isso sim que conhecendo a maneira com que a criança concebe o processo de escrita, as teorias pedagógicas e metodológicas, nos apontem caminhos, a fim os erros mais freqüentes daqueles que alfabetizam possam ser evitados, desmistificando certos mitos vigentes em nossas escolas.
Sua teoria deixa fundamentar-se em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização, ou seja, aprender por meio da construção de um conhecimento.
Contribuiu significativamente para a compreensão do processo de aprendizagem, demonstrando a existência de mecanismos no sujeito que aprende, mecanismos estes que surgem da interação com a linguagem escrita, e que emergem de uma forma muito particular em cada um dos sujeitos.
Sua contribuição para a educação está ligado ao construtivismo, que conhece a criança através de suas maneiras de aprendizado onde o conhecimento vem conforme seu tempo e capacidade de aprender.
Sua teoria deixa fundamentar-se em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização ou seja, aprender por meio da construção de um conhecimento.
O educador têm á disposição uma metodologia de ensino da língua escrita coerente com as mudanças apontadas pela psicolinguística, produzidas por educadores de vários países, no construtivismo a criança se alfabetiza participando de práticas sociais de leitura e escrita.
A contribuição de Emília Ferrero foi ter proporcionado aos educadores uma nova maneira de analisar a aprendizagem da língua escrita favorecendo a reflexão da criança sobre a escrita porque é pensando que se aprende.

“A escrita da criança não resulta de simples cópia de um modelo externo, mas é um processo de construção pessoal”.
 “Ler não é decifrar, escrever não é copiar” ( EMÍLIA FERREIRO )
                        

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